domingo, 14 de dezembro de 2008

O Palácio da Pena marcou um momento da minha vida....

"O Palácio Nacional da Pena, também conhecido simplesmente por Palácio da Pena ou por Castelo da Pena, localizado na histórica vila de Sintra, representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo. Em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal, sendo aliás o primeiro palácio romântico da Europa, construído cerca de 30 anos antes do carismático Schloss Neuschwanstein, na Baviera."
in wikipédia

Recordo com saudade da primeira vez que visitei este carismático palácio. Ali respirei o romantismo na sua verdadeira concepção da palavra, onde a pureza subjaz em cada recanto. Teria os meus 14 anos quando vislumbrei uma explêndida Janela Manuelina equiparada à do Convento de Tomar.
Neste palácio apreciei o simbolismo das cores e o encanto das salas. A arte manifesta-se no palácio por todos os cantos: na Sala dos Veados, actualmente utilizada para exposições; na Sala de Saxe, onde tudo ou quase é feito em porcelana de Saxe; O Salão Nobre, onde estuques, lustres, móveis e pedaços de vitrais do século XIV ao século XIX, e onde surgem vários elementos maçónicos e rosacrucianos; os aposentos, onde se identifica o grande baixo-relevo de madeira de carvalho quinhentista, ilustrando a Tomada de Arzila; a Sala Indiana, onde descansam admiráveis obras de arte, como o lustre em cristal da Boémia e o Cólera Morbus, um baixo-relevo de Vítor Bastos; a Sala Árabe, que expõe algumas das pinturas de Paolo Pizzi, e as pinturas em pratos do rei-artista, numa outra sala.
No palácio da Pena subjaz um encantamento emblemático, onde histórias de amor de outrora se desenharam por entre as brumas daquele arvoredo incandescente. Lembro-me de cada recanto, cada tecto, as mobilias tipicas da época e a mitologia presente em cada escultura.
Depois da visita ao Palácio da Pena construi um trabalho magnifico pela madrugada fora....e mais uma vez a escrita sempre presente. Foi um trabalho que me deu muito gozo desenhá-lo por entre as letras que sempre coexistiram em mim. E graças à minha grande professora de Português do Ensino Básico ganhei um amor muito especial à escrita e à arte.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Poema de Zara.....e daqui nasce a minha "graça"

. Diz "huma tradiçaõ" que o nome de Abrantes se encontra

ligado à história da moura Záhára. Por boas ou más venturas.

. Ao autor não interessam as crenças, nem as factualidades.

. Os mistérios, sim. Ou a poesia, se quiserem.



. CITAÇÕES do bispo D. Fr. João da Piedade:

- "Hibrahim tinha huma filha donsella mui formosa, e

louçã, e gentil chamada Záhára..."

"... ou porque a belleza de Záhára o coraçaõ lhe ferira,

ou porque ella tinha feiço~es do rosto mui parecidas

com hum retrato da Virgem Nossa Senhora dos

Afflitos, que sua mãi lhe havia dado á hora da morte,

e que elle com muita devoçaõ trasia sempre consigo,

e havendo já per veses sonhado, que ao escalar os muros

de hum Castello, salvaria huma Donsella com cuja ca-

saria, julgou agora ver em Záhára a Virgem dos seus

sonhos".

"... e buscou per todos os meios honrosos ganhar o

coraçaõ de Záhára que ello naõ podia esquecer".



ZARA infere do tempo que aqueceu misturado no delírio real.

A sugestão dum nome no corpo anuncia uma lente que deixa o olhar

tranquilo e luminoso.

Título e memória.



" Le poème n'est pas un mécanisme de mots - il est un organisme ".

PIERRE GARNIER









Z

Nuvens azuis,

rio branco.

Alfabeto de flores

com sol verde pendurado nas janelas.



Raíz de pedra,

torre.

Imagem de quem nasce

no horizonte.



Alguns pássaros,

passos de gente.

Na estrada, pelo tempo,

vento lento, em castelo.



Mais côr leve,

chão de avenca e ázimo coração.



Uma tesoura feita de lâminas e água.




Monumentos de azulejo,

fáceis troncos arvóreos

qual misto de mármore

para o mar correndo.




Quartzo,

cal,

sombra,

sonhos.





Quem diz a ternura dos corpos

diz o inverno, essa mistura

de malvasia e amor,

de soturno jardineiro branco.







É pelas estações que se conhece a idade.



Talvez o rumo da história nascesse

antes de morrer

o que nas ruas tem a fala da memória.





Era um alto átomo, a vida

em canção,

e ouviu-se contar uma lenda,

multiplicada, quando eu passava no jardim.







Falo duma cidade,

antiga caixa de mortos e lêndias.

Hoje interminável

alegria,

glicínias.






Vou dizer que ao longo dos anos

a trovoada nasce

sobre um monte de casas

quando o verão aquece as serras.

Vê-las daqui cheias de chumbo

com riscos de lume na tela

e ah os estrondos

de cair o inferno.

Uma cidade treme por esquecimento

põem-se as luzes por cima das florescências

os homens são do tamanho das portas,

interminável o rio e o seu sopro.




Da areia falo

que no cofre das camionetas

um risco se deixa molhado

de peixes, por nascer, ao longo das estradas.




Antes escrever a palavra largo,

as artérias multiformes, montras,

e o povo porque não

com enxada e enxó.

Explica-se depois o sol.

Havia sempre uma floreira

ao lado duma mesa,

o convento de arcos.





Nesta dança cercada,

- a magia.

Imagem à beira de acontecer

o mistério do céu.





Mas esta cidade

por amor se perdeu, em Zara,

uma mulher.





As ruas nunca abaixo

acima se afirmam;

com gente à vida, nos parapeitos.



Nelas prendo meu acto

e minha âncora,

meu barco Tejo abaixo até ao tempo.






Varanda de ver o infinito,

o passo lento do para lá depois,

uma pausa, uma igreja,

a peleja dos dias intermináveis.





É da colina que eu vejo a cidade

ao subir a serpente.

E como de flores se veste um corpo de terra

resistindo no centro temporável.





Oh que de árvores

oh que já de cimento

ó que sinto

ó o ardor.





Vê-se daqui o sul,

o sol todos os dias ainda quando chove.

Há mártires pelas ruas,

o sossego numa navalha pressentida.





Divido o som duma cidade: entre:

este e este.

E qual deles ganha forma?






Falo-te em sílabas não imagináveis,

soletro o dorso do teu nome e recuso escrevê-lo.

Uma terra começa ao longo duma palavra

e significa.





Volto atrás porque não há árvores,

há corpos;

atrás porque não há nomes,

há sangue.





Vocês sabem os poemas de cor

e a côr,

vocês sabem a coragem,

mas dos nomes das ruas é que eu gosto.





Ó cidade porque te trato

e retrato por tu

em português?





Deixemos que um dia

te cravassem algumas espadas

e gravassem a imagem da tua honra,

deixemos.





Que vem da terra que não seja

quente?

Que vem da chuva senão a terra

molhada

e o seu aroma?



Que mistério renasce no relâmpago?

Que luzes queimam?

Que almas circulam?



- Como os vidros nos colocam contra nós!





Que texto é infindável?

Que vida se cumpre?

Que de teus olhos, cidade,

se viaja para lá entre longe?




Mantenho amar-te no que não sei.




Por vezes saio dentro duma concha

e a pérola

rescende

como se comesse

a primeira palavra do mundo:

os orégãos,

a ostra,

um certo visco branco,

vinho inesquecível

da videira inebriante.





Mais uma vez quanto quente

te exaltas e deitas e estremeces.





A frescura incendeia esta cidade,

o brilho do lume vem do impenetrável

sofrimento,

acresce a água por de debaixo

dum imenso véu de espuma.





Asperge-lhe uma flor,

um grande enorme magma.





Diria que na rua da barca

deste inferno

nasceu uma planta

que guardo dentro da pele.





Que outrora por aqui aconteceu?

Que milhafres?

Que riscos se escrevem hoje

com passos à medida

depois?




Retrato uma inteligência,

o saber do sabor profundo dos perfumes,

a maneira duma rua

como dantes.




Por aqui as pessoas sentam-se à mesa

pedem refrescos,

multiformes santuários,

dançam

no mais dentro labirinto.




Quem escolhe a terra que escolheu?




- a terra, e só!






Nada existe sem um corpo de morte.

Uma toalha branca é este centímetro de cal.



Por isso nos deixamos adormecer

indefinidamente.





Dizia se pudesse um nome.

Escrevê-lo-ía, contornando.

Para voltar.




Mas é a palavra que 'se'

esconde.





Deixei o nome atrás,

a palavra que pego agora,

bem posta, Zara amiga,

no rossio onde cantamos

ao longo dum rio de moínhos.

É quando arreciadas as mulheres

se colocam no alto das antenas

para anunciar

a emissão duma tragédia

(edo, edis, edere, edi, esum).

lépidas, tão sápidas, eloquentes.

O mosto é uma incineração doce,

disse S. Miguel.

Alva, vega uma ave

no espaço do rio interminável.



A batalha de Tramagal

square.




Esqueço nomes por adormecimento,

desfaço-os, refaço-os e desfaleço,

que um texto é uma tarântula minuciosa.

Porém, afago as terras indizíveis

e amo-as certiciturnamente.





Eu disse

o inominado.





Das luzes sei apenas o céu,

um deus de terra longínqua

que cabe na mão da palma dum canteiro,

florescendo.




Quase apetecia escrever:

"A ti Tágide minha...",

mas recuso.



Que "não" nasce numa palavra branca,

correndo?





Todos os anos, pelo menos,

uma criança morre no Tejo

e eu que estive lá

vejo

flores a crescer na areia

e a sua multiplicação

pelos jardins fronteiros

daqueles que um dia

vão ver os filhos morrer no Tejo.



Coisas.




Zara, que hora escolheste

para me escolher?



É de ti que há anos falo

nesta viagem

pelas outras cidades.

Todo o amigo que morre

em ti o enterro

para que floresça.



Onde vais rio que encanta?



Azar nosso, Zara,

se de Ulisses os ouvidos

não tivéssemos.




Acho que as coisas são mais simples e belas

que os poemas,

as pessoas não.

"Acabei de achar uma pedra

para pôr no museu

da imaginação".





Uma cidade nunca deve ser convexa,

côncava talvez,

cavada no mais íntimo da raíz

que um poeta que passa

é de graça, como vês.




Então como vamos de exílio?

E emigração?

E de canção?

Ó Botto da marinhagem!

Ó Camões da abordagem!



Ó O'Neill em que ano

tu estiveste no Pelicano?



Foi?



Ele há coisas, oméssa.



Como se apagaram as luzes. E é noite.



Vestido de pedra, um actor entra em cena,

Ó Taborda arranca-te ao jardim

viaja



Cá estou nas palmas, na (pla)teia de mim,

neste papel, de te fixar até ao infinito



Ouves?

O orfeão?



É assim.




Falava eu, portanto, dos filhos

que morrem no Tejo

e não precisava de ir tão longe

que eles morrem com o motor

da morte natural.





Uma cidade se não tiver

acontecimentos pequenos

não é grande.



Verdade?





Olho o rumor das encostas,

as estrelas que caminham,

o som das fachadas tranquilas.

Olho os desenhos, a fábrica das estrelas,

a miragem concreta dos rostos;

pétalas roxas

no tapete azul da colina de Stº António.

Olho a cruz dos dias

e um "álvares", em ferro, sobre os astros,

perdidamente.

Olho magicamente

o mapa

do teu corpo.

Olho os jardins,

os lírios;

líquidos os teus líquenes,

as amoras.

Olho as casas, as pessoas,

o tempo que as envelhece

e o desconhecimento disso.




Olho já depois de tudo acontecer,

a vida,

a peregrinação.




Olho-te, enlouquecendo.




Abrantes, cidade sem Ribatejo

nem Alentejo,

sem Beira nem eira

Tens um coração

que quer se queira

ou não

Bate

Bate




Baaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaate.

"Poema de Zara" - Antero de Quental

ZARA (Antero de Quental)

Feliz de quem passou, por entre a mágoa
E as paixões da existência tumultuosa,
Inconsciente, como passa a rosa.
E leve como a sombra sobre a água.

Era-te a vida um sonho: indefinido
E ténue, mas suave e transparente,
Acordaste... sorriste... e vagamente
Continuaste o sonho interrompido.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

"O amor é a sabedoria dos tolos e a tolice dos sábios."

Samuel Johnson (escritor britânico, séc. XVIII)

domingo, 7 de dezembro de 2008

Não sei escrever

Hoje sinto que não sei escrever....talvez tivesse o dever de ler mais para poder passear nas luzes da ribalta da escrita....mas não consigo....Ler, afinal que importância poderá ter numa vida ? Toda....
Se não tiver o prazer de ler, as palavras saem em bruto e nada se transfigura, tudo morre e nada se desenha como num verdadeiro sonho. Talvez pudesse dizer que não sei ler, se não sei ler como sinal de equivalência sobressai o facto de não saber escrever.
Escrever ....esse bicho que nasceu em mim e agora não sei cuidar....perdi-me no espaço do tempo por não saber ler....perdi a escrita da poesia por me recusar ou por não ousar saber ler....Que inoperância esta ....que ignorância a minha....que brutalidade.....as palavras doces não se transfiguram....desenho um poema sem sumo, sem ar, sem alma, sem côr....que pena...sinto-me pequena por perder o dom dos meus poemas.....ohhh que infortúnio será o meu destino por nada saber para além de escrever estranhezas da alma que não sabem delinear um poema limpo e claro....talvez pudesse chorar porque perdi o dom, o dom de ser diferente, ser diferente nesse outro caminho que é a poesia.

Para ti....O Sonho

Sonhaste com o nosso encantamento então...
Percorres o riacho da minha alma
com a arte da felicidade
que só tu sabes pintar

Virámos numa rua e avistei
a flor que depositaste em mim
Cresci com as tuas luzes
enfeitadas no meio da praça do amor

Simplesmente sonho e acordo todos os dias com o sorriso do teu olhar....


by Zara Ramalho

Katie Melua - The Closest Thing to Crazy

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Mudar um hábito não saudável numa vida

"Uma vez que não conseguimos inverter um processo já iniciado devemos tentar minorar um sofrimento que além de fisico é fundamentalmente psicológico e ensinar novamente a Arte de Sentir Felicidade...desprendida por vezes há demasiado tempo".

Terapia Narrativa....

"Enfatizar uma leitura narrativa dos problemas, escapar à psicopatologia, ou apostar numa leitura narrativa da patologia e correr o risco de estar a acrescentar somente mais uma teoria à extensa lista de critérios que separam a normalidade da patologia"
“ Loucos são os loucos que me chamam
louco, porque não conseguem atingir a
minha loucura.”

Salvador Dali

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Lutar pelo querer....

Esperança e Vontade...A arte de sentir a alma útil para quem nos rodeia é algo de enternecedor. Quando pensamos que na verdade nunca fomos úteis em lugar nenhum ou para ninguém, de repente tudo acontece e sentimos finalmente que por sinal somos mais importantes do que pensávamos quer seja para um lugar, para uma pessoa ou simplesmente para o mundo inteiro. Se um dia decidirmos parar no tempo, iremos perceber que a cada segundo morremos e choramos por nunca termos tentado trespassar o lado lunar das pequenas coisas. Nada do que um dia ousámos parar irá ser parado para todo o sempre. O que importa é haver vontade e esperança de tentar conhecer um lado solar das pequenas coisas. Todos os dias lutei por um dia atarefado, cheio de grandes e pequenas coisas para resolver, coisas novas que nunca tive oportunidade de conhecer. Pois, digamos que este é o caminho, hoje é o momento de lutar pelo querer, de lutar pela mudança. Tudo com que sempre sonhei paira na minha paisagem. A esperança e a vontade de percorrer os objectivos lançados ao mar e semeados na terra é algo que me faz sorrir e emergir das tempestades que alguma vez vislumbrei.

sábado, 15 de novembro de 2008

Diploma da Amizade....

"Um dia decidi ser uma pessoa rica!...
Procurei ouro em mil rios do mundo
Mas não encontrei
Esburaquei mil planetas à procura de petróleo
Mas não resultou
Plantei mil hectares de notas
E nada cresceu
Quando estava prestes a desistir
Lembrei-me que tinha a maior riqueza do mundo"

A TUA AMIZADE

Uma mensagem no CFIC

"Você nasce sem pedir...
e morre sem querer
Aproveite o intervalo!!"

Dias nunca Elementares mas sempre Purificantes

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

sábado, 11 de outubro de 2008

O fim do Amor Platónico....

Sinto que vivi um amor platónico....sinto que tiveste medo de me amar por ver que em ti não existe definição. Provocaste-me uma dor imensa quando percebi que o teu beijo não passou de um deslize, de um leve arrependimento. A dor ainda se torna maior ao constatar que a amizade se perdeu no tempo... porque quem ama de verdade, não tem outra escolha senão afastar-se para conhecer um fim ao amor eterno. Hoje, choro lágrimas de sangue porque sei que nada é mais forte do que sentir uma flecha no peito....flecha essa que transparece um arrependimento de ter lutado por ti. Amanhã saberei que és feliz quando conheceres a tua definição. Por hoje sei que és triste, pois não sabes quem és. E não há dor maior do que viver na indefinição e na indecisão de não saber que alma vive em nós. Por tocar neste termo nós....o nós nunca existiu porque tu nunca deixaste, poderia apenas dizer que existiu um nós no platonismo. É verdade, vivemos um amor platónico, doentio e muito doloroso. Chorei noites a fio por não te sentir, por não saber se alguma vez me amaste, sofri mais de um ano com esta tua indecisão. A infelicidade em mim, ainda é maior quando percebo que tu choras por não saberes quem és. Talvez daqui a algum tempo, quando esquecer este amor, voltemos a cruzarmo-nos no caminho da amizade e aí sim possa ajudar-te a conhecer a pessoa que sempre viveu em ti. O segredo que existe em ti sempre transpareceu no teu olhar, e a dor que vislumbras no teu peito é grande demais para ser suportada sozinha. Quem me dera nunca ter sentido este amor, talvez neste momento fossemos amigos-irmãos e com certeza poderia ter-te ajudado a conhecer o caminho da paz interior. Um dia, sei que este amor vai morrer, vou conhecer outro mais duradouro e mais autêntico, e sobretudo mais carnal e nessa altura vou voar para perto de ti para me tornar tua irmã, tua ouvinte. Por agora, deixa-me dizer-te não repitas pela terceira vez este caminho. Este caminho já foi traçado por ti com uma amiga tua de infância, agora foi comigo e amanhã não repitas estes passos com outra pessoa....ninguém merece viver esta dor. Até porque esta dor não é só da pessoa que vive a teu lado mas sim tua também.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Secretamente - Rita Guerra

O ninho....o momento...

Hoje senti que construimos um ninho de amor desde o dia em que a nossa amizade sofreu um assalto à mão armada ;) Com as nossas lágrimas construimos um ninho bem mais terno, onde tudo o que existe nos nossos corações cresceu em flecha. Sei que nos amamos de uma forma muito especial e mesmo que o toque seja dificil de acontecer hoje ou amanhã, sei que um dia irei conhecer esse teu toque doce, suave, terno, seguro e audaz.
Amamo-nos de uma forma que não sabia que seria posssivel de pintar facilmente, assim no quadro da vida. Amar sem toque é algo transcendental, diria mesmo ancestral mas que sobretudo me faz feliz. Hoje entendo-te, percebo-te melhor do que ninguém, conheço o teu passado e o teu presente, sei porque te custa o primeiro passo e sobretudo sei porque ainda não aconteceu o nosso momento. Ainda assim acredito com todas as minhas forças que em breve esse momento chegará, e talvez esse momento inesquecível nos surpreenda sem darmos por nada. Como se diz "O amor acontece" e para além de tudo "O amor constrói-se". Não queres arriscar agora, entendo-te. Poderei dizer-te que espero por ti....

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Felicidade em Nós

Amo-te hoje, amanhã e sempre....afinal nada acabou.....a nossa história continua ;).....as lágrimas de sangue transformaram-se em doces sorrisos e olhares vislumbrantes....Nada foi perdido graças a ti, graças a mim em nome da nossa felicidade....És a minha alma gémea ;)

quinta-feira, 24 de julho de 2008

O meu ponto final na tua indecisão....

Não decidiste, pois então desenhei o meu xeque-mate no nosso tabuleiro de jogo. Finito my friend....Nunca soubeste o que é amar alguém, apenas soubeste sugar-me o amor...Cansei-me, um ano passou e nada mudou....assim sendo o meu olhar apaixonado não irás ver mais, sei controlá-lo....os meus carinhos irão tornar-se pedras de gelo só para ti, pois foi isso que sempre depositaste em mim, puras, nuas e cruas pedras de gelo...Adeus amor platónico, bem-vinda amizade vindoura....agora espero que sejas inteligente o suficiente para saberes ser meu verdadeiro amigo...se te afastares para sempre então na verdade dir-te-ei que nunca soubeste ser meu amigo, nem nunca o foste de ninguém, nem tão pouco amigo de ti próprio....
Esta noite apenas me questiono com esta frase "Forever Friends"....esperemos então que te lembres que todo o ser humano comete erros, tu já cometeste os teus e cravaste em mim espinhos que me fizeram chorar lágrimas de sangue 12 meses a fio e eu que erros cometi? Dizes que cometi 2 erros, pois bem agora digo-te olha para ti e acorda.....acarinhei-te todos os dias, todas as noites, surpreendi-te a cada segundo.....mas, na verdade tudo foi em vão e sabes porquê my friend? Porque tu pura e simplesmente não tens alma de gente, tens alma de gelo....Parabéns por seres um frigorifico.... ;)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A Espera.....

Não ames o indefinido, irás chorar lágrimas de sangue.......é tempo de esperar.....de saber dar valor ao que nos rodeia para ter a noção se o que construimos tem alicerces fixos para construir uma casa....Nada dura para sempre, a indefinição e a indecisão num dado momento terá um fim apenas pelo simples facto de que o sofrimento sem resposta não pode continuar....

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A análise de um amor inexplicável

Poderia definir-te em poucas palavras....poderia dizer-te com todas as letras o que constrois à tua volta, do que tens medo, o que pensas, o que sonhas, do que foges....poderia até personificar-te nas páginas dos meus cadernos....mas aqui imperetrivelmente não vou definir-te ou analisar-te....Vou apenas dizer-te que te conheço muito bem como a palma da minha mão, e sei que escondes algo que não queres revelar....afastaste-te sem razões para tal.....e agora só preciso que desenlaces esta complicação toda....Se é proibido amar o melhor amigo, pois que seja....mas pelo menos quero que o digas "Sim é proibido amar o melhor amigo, Não te amo". Seria simples não? Mas tu não consegues e sabes porquê? Porque o teu coração diz o contrário....Então se assim é porque não solucionas isto de uma vez por todas....Sabias que também podes ir contra o teu coração? Apenas terias era que viver para o resto da vida com isso na consciência....E digo mais, já fui contra o meu coração uma vez pelo menos e tu sabes disso....Sabes o que sucedeu daí? Um recuo no tempo....
Por isso, analisa a tua alma, disseca o teu coração, vive intensamente tudo o que vivemos novamente e dá um rumo a tudo isto.....O importante é que depois de tomares a decisão vivas bem com a tua consciência....Quem sabe se tu sentes que não me farás feliz ou vice-versa....Quem sabe se consegues ver o que eu não vejo.....Quem sabe se tens a noção que não fomos feitos um para o outro....De certeza que sabes todas estas respostas.....Mas por favor não construas mais um amor platónico à minha volta.....Sou uma mulher de armas que vive na Terra e os platonismos são absolutamente incompreensíveis para mim....Liberta-me da tua prisão.....

O medo.....

Um dia disseste-me que não tinhas medo de nada....disseste-me também que o amor se constrói....não duvidei disso....mas os minutos, as horas, os dias, os meses e o último ano que pássamos juntos foi para mim mais que suficiente para perceber que é tempo de tomar uma decisão....a indecisão mata-me a alma aos poucos, corrói-me o coração e endurece o meu sangue...não faças isso....não construas à minha volta um mundo de indecisão.
Escuta o teu coração e recorda todos os momentos que pássamos juntos: o passeio na praia, a ida ao cinema, os nossos cafés quase diários, o meu aniversário, as surpresas que fiz no dia dos namorados, o bilhetinho que te escrevi, a carta que te entreguei no Natal com um presente absolutamente sui generis, as surpresas que criei para ti no teu aniversário.....e o nosso passeio ao Pêgo do Inferno e os abraços que às vezes tivemos oportunidade de sentir......Diz-me nada disto te faz sentido?! Nada disto te toca a alma?! Estou a amar-te em vão? Uma vez disseste-me que és uma pedra de gelo! Acreditas mesmo nisso? És efectivamente toda essa frieza que pintas no teu quadro....? Sabes não acredito....tu estás apaixonado por mim também....mas não consegues assumir.....e agora explica-me porquê? Diz-me....Deixa-me ajudar-te....Abre a tua caixinha dos medos para te ajudar.....
Um dia disseste-me que não querias ser pressionado.....mas sabias que eu também tenho limites?! Não gosto de andar na corda bamba o tempo inteiro.....Não vou morrer se me recusares...Apenas preciso de organizar o meu coração e de lhe ensinar os caminhos que posso e devo percorrer....
Os meus limites chegaram ao fim....não tive alternativa, o meu coração obrigou-me a pressionar-te....e se com essa pressão te afastares.....então direi pura e simplesmente que perdemos muito tempo das nossas vidas.....Acorda meu anjo, temos 26 anos, chega de brincar como se fôssemos duas crianças.....Sê homem e toma uma decisão, uma atitude de uma vez por todas, seja ela qual fôr.....Não tenhas medo destas palavras Sim...Não....Escolhe uma....

As lágrimas

Lágrimas que percorrem o meu rosto e inundam-me a alma de dor...pedi uma luz, uma solução para o nosso caminho e acabei por conhecer a escuridão....não pensei que te magoasse tanto, a minha inocência fez com que perdesse o teu olhar....neste momento entrei num pesadelo e bebo as lágrimas de sangue que choro a cada minuto que passa. Tentei com todas as minhas forças dar uma solução às nossas vidas e a única coisa que consegui foi conhecer uma dor que não tem fim...Se tu soubesses o quanto és importante para mim, se tu soubesses que este amor que nasceu em mim é tão autêntico, talvez não tivesses balbuciado aquelas palavras.... Meu anjo, eu não cometi um crime, quis apenas conhecer um caminho sem incertezas para nós. Porque é para ti tão dificil proferir um Sim ou um Não...nunca entendi....nem nunca vou entender...Se calhar nunca acreditaste que às vezes choro, que às vezes perco o apetite, que às vezes sinto que me perco num caminho que eu não sei se tem rumo certo....Se me disseres que não qual é o problema?! Não me vais perder como amiga....Talvez apenas busque outros caminhos e tome outras atitudes...apenas isso e aos poucos perceberei que a amizade é a única possivel....com o tempo aceitarei isso.
Se me disseres que Sim também não te vou sufocar, nem aniquilar a alma....serás sempre livre na mesma...namoro e amor não são sinónimos de prisão perpétua.....Sabes meu anjo, a única prisão perpétua é a indecisão nua, crua e sobretudo permanente. Tornaste-me tua prisioneira por não me dares uma resposta unívoca com os teus sentimentos. É absurdo meu querido, já passou um ano e nada surgiu, nem um único beijo, nem tão pouco um não redondo....Não me tornes mais tua prisioneira, se eu te sou indirente, se nunca habitei teu coração diz-me....é tão simples....não me perderás como amiga....apenas eu deixarei de te ver como possivel namorado...ficará tudo muito mais simples para ambos.
É urgente que se coloquem pontos nos iiii para que tenhamos a certeza que caminhos estamos a percorrer. Este último ano foi mais que suficiente para avaliarmos bem tudo o que sentimos um pelo outro. Sê meu amigo e toma uma atitude, sem medos....não me perdes em qualquer dos casos....se o teu problema é a amizade desvanecer.....estás enganado.....em qualquer dos casos a amizade irá alicerçar-se mais e de uma forma saudável, sadia, sui generis.....

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Noite de Lua Cheia....

Olhaste para mim de soslaio, nadaste no meu cabelo, sentiste o meu perfume, vibraste com os sons da minha voz....mas, nunca ousaste tocar-me....sentiste-te absurdamente nas nuvens sem tocar apenas num único fio do meu cabelo....os abraços que custam a nascer, os beijos que custam a florescer, os olhares que se cruzam inúmeras vezes, os corações que soltam incessantemente do peito...mas nada surge de físico....uma amizade grande demais, um amor que começa a nascer, é tudo muito tenrrinho....como se tratasse de um recém-nascido que começou a crescer....a crescer devagar e devagar....vamos atirar ao mar o nosso medo e deixar que ele se torne na força mais duradoira que sempre existiu em nós?
O amor platónico começa a desvanecer e aos poucos começa a consolidar-se num amor puro, verdadeiro e repleto de sentimentos...
Olha para nós e vê como crescemos....somos dois adultos de 26 anos....para quê adiar ainda mais o tempo?
As nossas memórias vão ficando cada vez mais cheias de sentimentos sublimes....vamos ficando com os flashes dos jantares, dos passeios, dos concertos, dos cafés...e falta-nos o fôlego em cada despedida....falta-nos os passos....o amor fica no ar...paira em nós mas não se assume fisicamente....Porquê meu anjo?.....sabes meu querido vou evaporar o teu medo.....já tenho a fórmula ;)

Os corações não assumidos....

Em cada jantar o teu olhar reluz....em cada passeio o teu coração pula mais e mais....em cada encontro somos mais e mais felizes....em cada beleza que vislumbra o nosso paraíso pertencemos a um mundo absolutamente sui generis....o amor nasceu em nós....só ainda não nos apercebemos disso....e agora pergunto deveriamos ter medo do que sentimos? Não....Porque não assumimos de uma vez o que sentimos? Esta pergunta fica no ar, vamos descobrir juntos a resposta....

Temos 3 palavras para apreciar....Passado, Presente e Futuro.....E temos 2 mundos para inovar....Amizade e Amor....

Perdidamente - Luis Represas



Delirámos com esta música....Fomos Felizes....Somos Felizes....Seremos Felizes.... ;)
I love me....I love You....You love you...You love me....We love everithing around us....
Só falta o pequeno grande passo...o toque....

Cassima...irmã de Zara...A lenda

Lenda da moura Cassima - Castelo Branco

Esta lenda passa-se em 1149, na véspera da reconquista de Loulé aos Mouros pelo Mestre D. Paio Peres Correia.Loulé estava sob domínio dos mouros e seu governador tinha três belas filhas Zara, Lídia e Cassima que era a mais nova. Quando D. Peres se encontrava no exterior da muralhas da cidade pronto para conquistar a cidade, o governador levou as suas filhas até uma fonte onde as encantou, com o objectivo de as preservar de um possível do cativeiro. Contudo o governador nessa noite conseguiu fugir para Tânger deixando as suas filhas para trás.Mas este não conseguia viver feliz ao pensar na pouca sorte das suas pobres filhas. Até que num certo dia apareceu em Tânger um "carregamento" de escravos vindos de Portugal onde se encontrava um homem de Loulé, que o governador não hesitou em comprar.
Já no palacete o mouro perguntou ao Carpinteiro se ele não gostaria de voltar para perto da sua família, este sem perder um segundo disse que sim. Logo o mouro pegou num alguidar cheio de água dizendo ao louletano para ele se colocar de costas para o alguidar e saltar para o outro lado, prevenindo-o que se caísse dentro da água iria-se afogar no oceano, dando-lhe 3 pães (pães esses que continham a chave para o desencantamento das mouras) diz-lhe o que fazer com eles a fim de libertar as suas lindas filhas do encantamento a que foram sujeitas. O carpinteiro salta e como num passe de mágica chega a sua casa abraçando a sua mulher, logo de seguida ele vai até um canto da casa e esconde os 3 pães dentro de um baú.
Passado algum tempo mulher descobre os pães e fica desconfiada por ele estarem escondidos, então ela pega numa faca afim de ver se há alguma coisa dentro deles, espetando a faca num de imediato ela ouve um grito e as suas mãos enchem-se de sangue vindo do interior do pão.
Na véspera de S. João (dia para o encantamento ser quebrado) o carpinteiro estava indiferente à animação pois só pensava em cumprir a promessa por ele feita ao ex-governador, logo que pode pegou nos pães e foi até fonte. Chegando a altura certa este atira o 1º pão para a fonte e grita por Zara, a mais velha das irmãs e uma figura feminina sobe no espaço e desaparece diante dos seus olhos. Logo de seguida atira o 2º e grita por Lídia volta a aparece-lhe outra bela rapariga que desaparece no ar diante dele. Por fim atira o 3º e grita pela filha mais nova do ex-governador, nada acontece, ele volta a grita por Cassima e uma jovem moura aparece-lhe agarrada ao gargalo da fonte, que lhe diz que não pode sair dali devido a curiosidade da sua esposa. Ele pede-lhe desculpa em nome da sua pobre mulher, esta diz que a perdôa e que tem uma coisa para a mulher deste pois jamais poderá sair daquela fonte e atira um cinto bordado a ouro para as mãos do carpinteiro, enquanto desaparece no interior da fonte...
No caminho o Carpinteiro para ver melhor a beleza do cinto coloca-o em redor de um troco de um grande carvalho, mas de imediato a arvore cai por terra, cortada cerce pelo cinto fantástico.
Benzendo-se e rezando o carpinteiro compreende tudo: Cassima dera-lhe o cinto apenas para se vingar! ua mulher ficaria cortada ao meio, como o carvalho gigantesco!...
Este correu para casa abraçou a mulher e nessa noite não consegui pregar olho com medo que a moura ali aparecesse, mas isso nunca aconteceu. Tal como a moura Cassima lhe dissera não mais poderia sair da fonte. Apenas por vezes, segundo se diz - principalmente nas vésperas de S. João - ela consegue agarrar-se ao gargalo da fonte, e mostrar sua beleza, e chorar a sua dor aos que se aventuram por até lá....

sábado, 7 de junho de 2008

Saudades do Amor

Tenho saudades de um beijo, de um carinho....Tenho saudades de me sentir amada.....Neste momento posso dizer que amo o desconhecido....Amo-te docemente.....mas sei que este amor terá um fim com os dias contados.....este meu amor não me olha do mesmo modo....sei que um dia este sentimento doce vai desvancecer e evaporar no tempo por falta de alimento.....um dia quando menos se espera o amor morre e às vezes transforma-se num oposto terrivel que esfria a alma de quem amámos....
Por agora deixa-me dizer-te que te amo há quase um ano.....talvez pudesse dizer que sempre te amei....sempre fugi deste meu sentimento por ti e agora que o demonstro com todo o meu furor parece que é tudo em vão.....não adianta....sinto uma dor que não sara e que corroi a alma por saber que me apaixonei por um amigo de longa data.....Devia ser proibido amarmos amigos.....Tu vês-me como uma grande amiga, ajuda-me a ver-te assim também? Ajuda-me a não te amar?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

A salvação

A alma que existia em mim rastejou por entre as ervas daninhas, ferveu com o sol abrasador de junho e arrefeceu num meio gelado, desconcertante e confuso....nada do que planeei para mim navegava nestes novos existencialismos do amor....talvez saiba que nada é tão sofredor como não saber o que a alma que nos circunda sente....uns dias parece que ama, que quer agarrar, sentir....viver, lutar....outros dias foge, tem medo, esconde-se....Nada disto planeei para mim, não escolhi apaixonar-me por quem não sabe se sente ou não sente...Neste momento, talvez seja bom salvar-me desta indecisão...tenho esperanças que um dia surga um barco me leve para um porto de abrigo, me faça ver que isto não pode continuar....mas isso só o tempo o dirá.....
Talvez em setembro com os novos planos profissionais que ai se avizinham tudo mude......para mim é urgente salvar-me deste amor e abrigar-me no estágio que está quase à porta....Junho, Julho, Agosto....3 meses.....3 meses, só me faltam 3 meses para finalmente me sentir realizada, preciso incessantemente de estar ocupada para me salvar

O Sôfrego romper de uma alma

Acordei para te ver...não estavas lá...permaneci impávida e serena suspirando por um beijo teu....os minutos passaram...os dias passaram....um ano quase que se completou e nada brilhou em mim.....o sôfrego romper de uma alma surgiu no momento em que encarei a dura realidade de nunca me tocares, de nunca existires em mim, de nunca acariciares os sorrisos de amor que projecto em ti....
Talvez o anjo que conheci seja apenas isso, um anjo que protege e não ama, apenas se torna o eterno amigo que se confronta todos os dias com a dura realidade de ser uma estrela que gosta de ser amada, adorada, venerada mas, porventura não corresponde a qualquer sentimento de amor....simplesmente porque tem medo de o viver, de sofrer, de perder o que já conquistou....Talvez um dia este anjo se torne uma miragem, uma ninfa, um protector arrependido porque nunca ter demonstrado o que sente.
Sei que irás sempre embelezar o meu quadro sentimental mas talvez nunca passes daí.....um quadro que permanece no fundo do corredor aninhado em suspiros de dor que custam a ser projectados. És um anjo que sofre em silêncio, que vive no inferno daqueles que recusam esse mundo tão perfeito e tão inebriante como é o amor.
Dizias-me que não querias ficar só.....pois bem, ninguém quer....mas com a etapa que já alcançaste terás que um dia te confrontar com a dura realidade de estar só....Só fica aquele que não sabe amar, que nunca soube amar, que recusa mostrar ao mundo os sentimentos....imperetrívelmente o que mostra o seu afecto, o seu amor, o seu carinho pelos outros, com toda a certeza nunca estará só. Este último sempre esteve acompanhado pelo amor, ainda que este possa ter sido sempre vivido na ilusão de um amor platónico.....
Assim, deixo um conselho não feches os teus sentimentos, pois se o fizeres irás culpabilizar-te mais cedo ou mais tarde por teres perdido a oportunidade de sentir.....Se recusares sentir nunca viverás em harmonia contigo próprio....Pensa nisso.....

terça-feira, 3 de junho de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

A última gota de amor.....

"Mas há a vida
que é para ser
intensamente vivida,
há o amor.
Que tem que ser vivido
até a última gota.
Sem nenhum medo.
Não mata."

E o amor que permanece sem contacto físico, deve ser vivido intensamente?
Quem realmente ama, assume esse sentimento tão sublime e inebriante.....não se esconde atrás das palavras.....não se esconde na penumbra mais escura que existe no caminho que nunca se aproximou de mim.....

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O Amor dos bem aventurados....

"Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor"
-- William Shakespeare

O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem."
-- Saint-Exupèry

Amar é sentir na felicidade do outro a própria felicidade.
- Gottfried Wilhelm von Leibnitz

"A maior felicidade é a certeza de sermos amados apesar de ser como somos."
- Vitor hugo

"O amor é a força mais subtil do mundo."
-- Mahatma Gandhi

"O amor e o desejo são as asas do espírito das grandes façanhas."
-- Johann Wolfgang von Goethe

Filme: "O Diário da Nossa Paixão"




"Todas as manhãs ele lê para ela, de um caderno desbotado pelo tempo, uma história de amor que ela não recorda nem compreende. Um ritual que se repete diariamente no lar de idosos onde ambos vivem agora. Pouco a pouco, ela deixa-se envolver pela magia da presença dele, do que ele lhe lê, pela ternura dele… E o milagre acontece. A paixão renasce, transpõe o abismo do tempo, o abismo da memória, e por instantes ela volta para ele… apesar da doença. Mas haverá mais.
Todos os dias, ele lê-lhe a história de um simples rapaz sulista e de uma rapariga destinada a brilhar na high society. A primeira paixão, clara como uma manhã orvalhada de maravilha e descoberta. Afastados depois pela impiedosa exigência do abismo que os separa. Catorze anos mais tarde, ele é um sobrevivente da guerra e ela está a poucos dias de tornar-se a mulher de um outro homem. Mas volta por uma necessidade impiedosa de o rever. O reencontro traz de novo toda a magia. Terá o amor poder suficiente, desta vez?
Baseado no romance best-seller de Nicholas Sparks, «O Diário da Nossa Paixão» é uma história sobre oportunidades perdidas, amadurecimento e a força de um amor eterno, e um inesperado sucesso junto do público norte-americano este Verão."

Com este filme sonhei mais alto para além do meus sentimentalismos, e finalmente acreditei no amor puro, sublime, inebriante, sincero, forte e verdadeiro. Quem ama com toda a intensidade da alma magoa e é magoado, perdoa e é perdoado. O amor vence todas as barreiras mesmo quando o orvalho da vida tenta destruir as mais doces memórias. Com esta história de amor aprendi como é possivel mudar o rumo de uma vida em nome do amor, um sentimento universal e incondicional. Talvez, tenha sido por amor que recuperei amizades outrora destruídas, talvez tenha sido com amor que aprendi a cair e a levantar-me de cabeça erguida. Talvez seja com o amor que luto por um pequeno anjo que permanece todos os dias no meu coração sem saber ao certo se algum dia irei tocar-lhe com a sede de viver que existe em mim.
Este filme transparece a magia do amor, a magia da vida...e vigora pela sua simplicidade. Com esta história derramei muitas lágrimas assim como chorei por amar um anjo que tarda em encantar-se pelas melodias que tenho composto em todos os momentos que passam por nós.

Conquistar quem se ama pode ser uma batalha muito dura....talvez seja quase impossivel de te alcançar meu anjo....10 meses já passaram...pelo menos posso afirmar que existe uma amizade duradoira em nós...conhecemo-nos em 2004 mas, sem dúvida os últimos 10 meses têm sido prodigiosos....Forever Friends.....Lovers....quem sabe um dia?!

sábado, 10 de maio de 2008

Olhão.....o passeio de hoje...

Olhão (ou Olhão da Restauração), é uma cidade portuguesa no Distrito de Faro, região e subregião do Algarve, com cerca de 31 100 habitantes.
É sede de um
município com 126,82 km² de área e 40 808 habitantes (2001), subdividido em 5 freguesias. O município, que inclui uma parte continental e a Ilha da Armona, na ria Formosa, é limitado a norte e leste pelo município de Tavira, a oeste por Faro, a noroeste por São Brás de Alportel e a sueste tem litoral no oceano Atlântico.
O concelho de Olhão foi criado em
1808.
As freguesias de Olhão são as seguintes: Fuseta , Moncarapacho, Olhão, Pechão e Quelfes.
Diz-se que Olhão, terá derivado da palavra árabe, «AL-HAIN», que significa fonte nascente, e que sofrendo as modificações fonéticas e fonológicas, naturalmente terão levado ao aparecimento do termo «ALHAM», depois «OLHAM» e finalmente OLHÃO. Na versão popular e segundo velhos testemunhos, Olhão é o aumentativo do substantivo comum "olho", com origem num grande "Olho de Água" (fonte, nascente ou poço de grande caudal), já que na zona existiam abundantes olhos de água, o que originou a construção das primeiras "palhotas", feitas em cana e colmo.
by wikipédia


Olhão uma cidade que amei, amo e irei amar sempre......Olhão permaneces em mim hoje, amanhã e sempre.....vives no meu regaço com lembranças de um olhar vazio que se inebriou com o perfume que pairou por entre as nuvens da plenitude do tempo de ser Olho de Água.
Abraças-me Olhão com a alma de gente que apagou o tempo da infelicidade......beijas-me com os olhos, molhas-me com as palavras, vês-me com as mãos e sopras-me para em ti repousar....
Amo-te OLHÃO......mas a minha existência nasceu em FARO.

Cada Lugar Teu - Mafalda Veiga

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Perdida no tempo...

Perdeu-se o tempo do meu horizonte
O tempo em que a verdade de ser permaneceu
Simbolizei um anjo para o meu olhar
O vento quis que voasses para outras paragens

Oh! vento da minha alma
Traz-me de novo essa brisa
esse olhar em que tudo reluzia
Talvez tenhas voltado meu anjo

Anjo sorriste para mim,
não quis ver, não olhei...
permaneci na penumbra que me tapou a claridade
de ser maior
maior que tudo o que em ti viveu

Renasci das cinzas, abraçei-te e temi que não mais viesses
Voltaste, sentiste, sonhaste, inebriaste-me a alma de beleza....de côr....
Guiaste-me por entre as nuvens negras,
por entre os mares de uma vida que se avizinha.....

Felicidade que teima em permanecer....
Chegas e subtilmente reduzes-te a pó....
Olha, pára, vê como cresci....como amadureci sem nunca me teres vislumbrado....

by Zara Ramalho

sexta-feira, 7 de março de 2008

Um Novo Horizonte

Sombras que desapareceram no meu horizonte,
Vidas que se cruzaram no pântano
E, agora que a luz alcança a negritude da alma
Sinto que o corpo respira e vive numa imagem nova
Uma imagem cheia de energia
Onde tudo brilha e o encantamento surge a cada esquina

Se um dia te lembrares que o meu mundo existe, olha-me com a sinceridade que mereço....

by Zara Ramalho

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Filme: "Expiação"




"Em 1935, uma escritora de 13 anos, Briony Tallis (Saoirse Ronan), e a sua família vivem uma vida de riqueza e privilégios na sua ostentosa mansão. No dia mais quente do ano, gera-se uma atmosfera asfixiante, por culpa da ágil imaginação de Briony. Robbie Turner (McAvoy), o filho do mordomo, vive apaixonado pela irmã de Briony, Cecilia (Knightley) e basta apenas uma faísca para a relação se tornar mais forte. Quando isso acontece, Briony - que tem um fraquinho por Robbie - sente-se no direito de interferir, resolvendo acusá-lo de um crime que não cometeu. Cecilia e Robbie declaram-se, mas ele é preso - e em conjunto com a falsa testemunha Briony, o rumo destas três vidas é alterado para sempre. Briony tenta encontrar o perdão pelo erro infantil e através de um acto terrivelmente imaginativo, encontra um caminho para a redenção, e compreensão daquele tipo de amor que perdura. "

A vida amorosa pode mudar pela interferência de terceiros. Neste filme, é perceptivel como um amor não consumado por parte de uma adolescente, implica que a mesma se envolva em actos inconcebiveis para afastar a sua irmã do filho do mordomo. A sua irmã Cecília e o filho do mordomo Robbie não vivem um amor feliz na realidade mas, vivem-no na ficção. Pois, Briony após alguns anos escreve um romance feliz para os dois.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Avril Lavigne - When You're Gone

Ética.......by Espinosa

"Como a razão nada exige que seja contrário à natureza, exige, por conseguinte, que cada qual se ame a si mesmo, busque a sua própria utilidade - o que realmente lhe seja útil -, apeteça tudo aquilo que conduz realmente o homem a uma perfeição maior e, em termos absolutos, que cada qual se esforce quando estiver na sua mão por conservar o seu ser. (...) E assim, nada mais do que o homem é útil ao homem; quero dizer que nada podem os homens desejar que seja melhor para a conservação do seu ser do que concordarem todos em todas as coisas, de maneira a que as almas de todos formem como que uma só alma, e os seus corpos como que um só corpo, esforçando-se todos a uma, tanto quanto possam, por conservar o seu ser, e buscando todos ao mesmo tempo a utilidade comum, daqui se seguindo que os homens se guiam pelo razão, quer dizer, os homens que buscam a sua utilidade sob a condução da razão, não querem para si nada que não desejem para os demais homens, e, por isso, são justos, dignos de confiança e hoenestos".


A honestidade e a razão são dois principios univocos que compadecem do mesmo sentido de justiça, ainda que neles também possa subsistir o amor e com este último a dor.
O homem conserva-se a si próprio se aprender a amar todos os defeitos que transparece. Na humanidade a conservação de pensamentos justos são vindouros se perdurar a concordância num mundo em que almas tendem a ter acções dispares e, por vezes, errantes. Os homens no seu conjunto podem formar uma só alma, pura, sem preconceitos, univoca e sem paralelismos distantes se ouvir o seu coração mas, sobretudo se seguir a razão. Pois, esta última, é aquela que transmite a dignidade de confiar em cada passo dado.

Para ti....

"O Amor pergunta à Amizade:
- Para que tu serves?
A Amizade responde:
- Sirvo para limpar as lágrimas que tu deixas cair."

Tu sabes que o nosso mundo é o mesmo! A amizade perdura em nós e o amor chama por nós ao fundo do túnel.....