quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Ética.......by Espinosa

"Como a razão nada exige que seja contrário à natureza, exige, por conseguinte, que cada qual se ame a si mesmo, busque a sua própria utilidade - o que realmente lhe seja útil -, apeteça tudo aquilo que conduz realmente o homem a uma perfeição maior e, em termos absolutos, que cada qual se esforce quando estiver na sua mão por conservar o seu ser. (...) E assim, nada mais do que o homem é útil ao homem; quero dizer que nada podem os homens desejar que seja melhor para a conservação do seu ser do que concordarem todos em todas as coisas, de maneira a que as almas de todos formem como que uma só alma, e os seus corpos como que um só corpo, esforçando-se todos a uma, tanto quanto possam, por conservar o seu ser, e buscando todos ao mesmo tempo a utilidade comum, daqui se seguindo que os homens se guiam pelo razão, quer dizer, os homens que buscam a sua utilidade sob a condução da razão, não querem para si nada que não desejem para os demais homens, e, por isso, são justos, dignos de confiança e hoenestos".


A honestidade e a razão são dois principios univocos que compadecem do mesmo sentido de justiça, ainda que neles também possa subsistir o amor e com este último a dor.
O homem conserva-se a si próprio se aprender a amar todos os defeitos que transparece. Na humanidade a conservação de pensamentos justos são vindouros se perdurar a concordância num mundo em que almas tendem a ter acções dispares e, por vezes, errantes. Os homens no seu conjunto podem formar uma só alma, pura, sem preconceitos, univoca e sem paralelismos distantes se ouvir o seu coração mas, sobretudo se seguir a razão. Pois, esta última, é aquela que transmite a dignidade de confiar em cada passo dado.

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