domingo, 14 de dezembro de 2008

O Palácio da Pena marcou um momento da minha vida....

"O Palácio Nacional da Pena, também conhecido simplesmente por Palácio da Pena ou por Castelo da Pena, localizado na histórica vila de Sintra, representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo. Em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal, sendo aliás o primeiro palácio romântico da Europa, construído cerca de 30 anos antes do carismático Schloss Neuschwanstein, na Baviera."
in wikipédia

Recordo com saudade da primeira vez que visitei este carismático palácio. Ali respirei o romantismo na sua verdadeira concepção da palavra, onde a pureza subjaz em cada recanto. Teria os meus 14 anos quando vislumbrei uma explêndida Janela Manuelina equiparada à do Convento de Tomar.
Neste palácio apreciei o simbolismo das cores e o encanto das salas. A arte manifesta-se no palácio por todos os cantos: na Sala dos Veados, actualmente utilizada para exposições; na Sala de Saxe, onde tudo ou quase é feito em porcelana de Saxe; O Salão Nobre, onde estuques, lustres, móveis e pedaços de vitrais do século XIV ao século XIX, e onde surgem vários elementos maçónicos e rosacrucianos; os aposentos, onde se identifica o grande baixo-relevo de madeira de carvalho quinhentista, ilustrando a Tomada de Arzila; a Sala Indiana, onde descansam admiráveis obras de arte, como o lustre em cristal da Boémia e o Cólera Morbus, um baixo-relevo de Vítor Bastos; a Sala Árabe, que expõe algumas das pinturas de Paolo Pizzi, e as pinturas em pratos do rei-artista, numa outra sala.
No palácio da Pena subjaz um encantamento emblemático, onde histórias de amor de outrora se desenharam por entre as brumas daquele arvoredo incandescente. Lembro-me de cada recanto, cada tecto, as mobilias tipicas da época e a mitologia presente em cada escultura.
Depois da visita ao Palácio da Pena construi um trabalho magnifico pela madrugada fora....e mais uma vez a escrita sempre presente. Foi um trabalho que me deu muito gozo desenhá-lo por entre as letras que sempre coexistiram em mim. E graças à minha grande professora de Português do Ensino Básico ganhei um amor muito especial à escrita e à arte.

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