quarta-feira, 22 de julho de 2009

Linhas sem nome

Linhas de uma musa inspiradora...linhas surrealistas, transversais, cruzadas ou talvez juntas demais...soberbos são aqueles que tentaram rodopiar no meu campo de conhecimento e apenas se desfizeram em papelinhos tão redutores como estes que navegam nas circunstâncias abismais desta mesa...descansando os olhos....fechando os templos da minha mente, percebo como conheci a dura realidade da vida....não há sentimentos, não há fidelidades, não há união....não existe vida digna....tudo isso pertence ao século passado....Aqui, em mim, descansei numa luz qualquer sem vida e sem côr. De repente, no meio de tantos carrinhos de linhas, fiz e desfiz novelos multicolores, tentando definir quem me rodeia. O individualismo e o desânimo aprendido é algo de galopante nos jovens de hoje. A juventude está desacreditada, será que deveria ficar também? Talvez deva ficar também....Era bom que assim fosse, passaria sempre à margem de tudo, seria mais um número redondo em qualquer sitio....que comódo que seria não? Agora, irei pedir o descanso eterno e pedir ao tempo que páre e não mais evolua....preciso reflectir no meu mundo e em todos os mundos.

Um comentário:

diario disse...

Talvez a forma seja não pensar.