De que forma o convívio académico muda as atitudes e coloca em risco o estilo de vida saudável do estudante?
O jovem adulto encontra-se numa fase de transição que o induz à construção de uma identidade mediante um processo de formação profissional, por via de uma conquista da autonomia, estando implícita a frequência de um curso académico, com vista a exercer uma profissão, não descurando a independência económica que se conjuga com a procura de um relacionamento estável.
Perante esta construção de identidade, a maior parte dos jovens adultos reúnem condições e predispõem-se à união da sua identidade com a de outras pessoas. Aqui está implícita a convivência académica, onde as atitudes perante o outro se tornam fulcrais para o estabelecimento de amizades que muitas vezes influenciam o indivíduo a tomar uma determinada progressão académica seja, ou não, contraditória em relação ao desenvolvimento psicossocial do indivíduo.
Assim, os jovens adultos procuram relacionamentos de parceria, disponibilizando-se para cumprir os seus objectivos, ainda que para isso necessitem de fazer algum sacrifício.
A educação pelos pares conduz uma minoria de representativos de um grupo, a tentar informar e influenciar a maioria. Digamos que, na intitulada educação pelos pares poderá ser dado aos mesmos jovens educadores o papel de “agente de mudança”.
Nesta medida, os jovens são formados em temas de saúde e, ao implementarem diferentes actividades e discussões, geram intrinsecamente mudanças nos conhecimentos, atitudes, normas, crenças, e comportamentos dos seus pares. Segundo os parâmetros saudáveis patentes na nossa sociedade, a qualidade de vida e o bem-estar do estudante depende não só das características pessoais do próprio, das competências adquiridas no seio familiar, da escola ou da sociedade em que vive, mas também do contexto académico em que se encontra inserido.
Conclui-se, então que, o convívio académico pode colocar em risco o estilo de vida saudável do estudante, pois se o individuo pode alterar o seu ponto de vista e a sua cognição pessoal sobre o mundo das drogas com respeito ao papel social de influência desempenhado pelos demais estudantes, é lógico que poderá mudar as atitudes face a este flagelo social, tomando a opção de se tornar ou não toxicodependente.
Será relutante exacerbar o autoritarismo patente em alguns estilos de comunicação que levam à mudança de atitudes do grupo. O estilo de comunicação que exerce mais influência no modo como as relações se estabelecem em termos de subjugação de papéis alia-se ao estilo agressivo e estilo manipulador.
aluna nº 23192 - Zara Vilhena Mesquita
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