Caminhei por todos os cantos do meu humilde ambiente e vislumbrei lugares singelos....luminosos...escuros ou simplesmente pouco perfeitos, diria apenas seguros. No meu pequeno mundo vejo-te passear em mim como uma leve pena que voou, voou e voou...uma pena que deixou escapar a felicidade e se redimiu à solidão. Solidão....o que significará isso? Não sei....Hoje, ninguém vive só....nas ruas, nas salas do conhecimento paradigmático existem mil mundos por desvendar e mil corações por conhecer. Olho a janela e reconheço que o meu passado é apenas um passado...qualquer....Que um dia significou demais e hoje significa de menos. Ontem, olhando o mar, vislumbrando o pôr-do-sol junto de um porto de abrigo, senti-me segura. Hoje, começo a reconhecer como tudo é bem mais bonito agora. Agora, que vivo comigo, sem ti....sou feliz....só e apenas só, porque aprendi a voar muito longe sem partida nem chegada....diria talvez sem destino.
Truz! Truz! Já fizeste a critica deste filme? Vamos fazê-la em conjunto?
Critica Cinematográfica
SIMPLICIDADE E MUITA SENSIBILIDADE
Baseado no romance de Jeffrey Eugenides, «As Virgens Suicidas» é a estreia na realização de Sofia Coppola, depois de uma falhada incursão como actriz em O «Padrinho - Parte III». O mais espantoso neste filme, é que se observa no olhar terno, no sorriso tímido e no ar da sedutora ingénua Sofia, características suas muito próprias, com defeitos, mas que se revela estranhamente atraente.
A história passa-se em torno de uma família de classe média (o pai é professor de matemática e a mãe doméstica) dos arredores de Michigan. Tudo se inicia com o suicídio de uma das cinco irmãs e com a protecção repressiva da mãe, extremadamente religiosa, que leva à autodestruição e suicídio das outras quatro. Tudo narrado na perspectiva voyeurista de rapazes do bairro.
Contando com um argumento muito pobre em que muitas coisas ficam por explorar e outras se apresentam de ténue explicação, o filme carece de ritmo, sendo pouco apelativo em alguns momentos - especialmente no início. No entanto, o ambiente de hipnótica ilusão, a simplicidade das imagens e uma certa ingenuidade tornam o filme bonito (é este o termo!). A música muito bem acrescentada a cada situação e a beleza ímpar das jovens, assim como a irreverência colocada na sua revolta (leia-se suicídio), são igualmente felizes.
Em suma, «As Virgens Suicidas», sendo uma obra que não envergonha e demonstrativa até de argumentos para o futuro, também não terá - na minha opinião - os imensos atributos que são apregoados pela crítica profissional. Acaba por ser um misto de drama e comédia negra, marcados por uma visão de assinalável cinismo. Atente-se na cena cruel passada numa festa - já depois das mortes -, em que um indivíduo salta para a piscina - simulando suicídio - e pede ajuda referindo ser um adolescente com problemas.
Participações regulares de James Woods e de uma Kathleen Turner onde se nota já o passar implacável dos anos. O resto do elenco não compromete.
Meus amigos cibernautas, não vamos perder o entusiasmo, pois não?
Vamos dar largas à imaginação e criar com cada vez mais entusiasmo, sempre com um olhar no futuro....Toca a sair dos tumultos da vida e vamos renascer para novas dimensões, limpando com suavidade o passado, construindo com pequenos pezinhos de lã um estável mundo novo :) Sorria e cresça....Mas, atenção, sempre na mesma direcção, não se desequilibre...Não deixe que lhe provoquem rugas na Alma :) Resguarde-se...
Estou a caminhar numa nova direcção, prosseguindo novos caminhos....lutando por ser apenas mais uma pessoa especial na Gente Singular de Manuel Teixeira Gomes...continuo sempre em frente, olhando o mar....sentindo que aqueles meses foram apenas mais uns meses de sonho que um dia se perderam no tempo e no espaço...olho para trás, e de uma forma atordoante me arrependo por te ter mostrado o meu coração. Não mereceste nada do que te dei...absolutamente nada....aqui neste sitio grande demais e pequeno demais para ti....sinto que fui apenas um número no teu coração triste e amargurado por uma vida estranha cheia de tudo um pouco... Hoje, sei que vou voar bem longe para me esquecer que passaste por mim...hoje tornou-se o inicio de novas metas, novas buscas. Hoje, é o dia do nascimento de um cantinho ao sol. Viro a página, não mais vou ler as tuas entrelinhas nem os teus conflitos interiores...Stop....
"Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e, falar quando é preciso calar-se."
Provérbio
Se não disse o que deveria ter dito, irá arrepender-se e cair na ténue escuridão do amanhã...não se estabilize no silêncio, pois falar sem som é ser-se fraco eternamente. O tempo dos fortes é o do aqui e agora, mas sobretudo é daqueles que falam com som, sentem com o coração e explicam por palavras....Nesta vida, poucos são os fortes, muitos são os fracos. Lute por ser forte, não se silencie para sempre.
Atenção: Existem momentos cruciais para se permanecer em silêncio, no entanto não se esqueça que - aninhar-se ao silêncio eternamente é traçar um buraco negro cada vez mais fundo em sem redor.
"É difícil dizer adeus quando se quer ficar, é difícil sorrir quando se quer chorar, mas difícil é ter que esquecer quando se ama alguém!"
Fórmula: Para esquecer alguém torne-se indiferente...o amor e o ódio tocam-se no mesmo fio condutor...Depois do amor, surge o repúdio e logo a seguir a indiferença. Há feridas que não saram. Há palavras proferidas que jamais se perdoam. Há facadas que sagram uma vida inteira. A confiança perdeu-se e não voltará a coabitar-nos.
As palavras escondidas nos percursos dos últimos posts revelam muito do que és. A incoerência de sentimentos existe quando os seres humanos insistem em viver na instabilidade...Não nos podemos esquecer que quem amou....um dia terá de ser enterrado sem hipótese de renascimento.
Mestre em Gereontologia Social. Desenvolveu Tese na área da promoção e ativação cognitiva de idosos institucionalizados. Pós-graduada em Gerontologia Social e Licenciada em Psicologia - Ramo de Psicologia Social e das Organizações. A sensibilidade e a afetividade fazem parte do meu ego. A minha paixão é a escrita e a leitura, mas o tempo é sempre curto para as duas. Gostaria de ser escritora. Como diria o autógrafo do meu professor de português do sexto ano "Para a futura escritora Zara Ramalho". Adoro ouvir música.Pratico ginástica semanalmente. Passeios Pedestres já fazem parte do meu leque de atividades. Sonho com a França, a Grécia e a Itália. Contactar com novas culturas é um dos meus objetivos.